terça-feira, outubro 30, 2007

O meu farol



Hoje é um dia muito especial, um dia que marca trinta sois passados nesta nova viagem, nesta
nova descoberta.

A verdade é que nunca pensei que em apenas 30 sois, acompanhados de umas quantas luas, depois de tantas marés e tempestades, o vento pudesse soprar tanto de feição.

A verdade é simples, chegas-te para ficar e trouxeste novo alento a esta demanda.

És como brisa de primavera que me sopra no rosto, como sol de Inverno que nos aquece e aconchega.

O teu abraço é reconfortante, as tuas palavras de encorajamento, o teu olhar é o meu farol o meu destino o teu coração.


Em ti me perco deixando para trás o eu apenas para encontrar o nos que nos tornar singulares,

O teu sorriso o meu maior tesouro...

sexta-feira, outubro 19, 2007

O Timoneiro


Isto, a arte de velejar tem muito saber.

Saber que não se pode apreender se não pela experiência, é estranho sentir que nesta arte, a exigência do velejador, muitas vezes dificulta a tarefa de encontrar bom vento, é estranho sentir fugir por entre as nossas velas o vento que outrora soprou com tanto entusiasmo e vigor.

Não é vento forte e caloroso que foge, mas sim a pequena brisa, aquela que nos afaga e a carícia com o seu sopro, essa sim é ela que desaparece. É nestes pequenos sopros de dedicação que se sente...

Sim se sente da mesma forma que um timoneiro sente no seu leme a vontade e determinação do seu pequeno navio, cortando a agua com a sua quilha, galgando vigorosamente as vagas que se vislumbram ate ao horizonte.

E derrepente, algo embate, um pequeno toque, naquele frágil casco, era uma pequena garrafa brilhando com o reflexo do por do sol, translucida, fechada com lacre vermelho deixando vislumbrara no seu interior, protegida, uma pequena mensagem, incrível pensa o timoneiro.

E nem ele imagina, o que vai ler, e de que forma lhe alterara a vida.

Abre com cuidado, e lê a frágil mensagem...

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"A brisa que já não é fria, já não é áspera, Agora vem de mansinho...

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Aquece e reconforta vibra a cada oscilação, canta e dança no céu...

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E eu, vejo-te ali, a vaguear... "

Fire Goddess



quinta-feira, outubro 11, 2007

“Rat Race”

Corremos tão de pressa que não temos sequer tempo para apreciar a paisagem, quanto mais desfrutar da vida que nos passa ao lado.

A tudo isto eu digo que não!

Digo não a todo que me impede de desfrutar da companhia dos meu amigos, digo não ao que me em pede de viver e estar lá naqueles momentos que nos fazem felizes e especiais.

Andamos todos a correr, a correr demais porque queremos ser ricos, e nem quanto muito podemos apreciar a nossa pobreza e queremos apreciar uma riqueza que cegara depois de toda a felicidade se ter evadido da nossa vida.

A isto eu digo não,

Digo sim, a chegar do trabalho e não ir trabalhar

digo sim a chegar do trabalho e ter tempo para ti

para nos, prós amigos prá família.


Digo sim a ter tempo para respirar ver sentir aquilo. Aquele sitio, a viagem, paisagem que andamos sempre a adiar para outro dia com mais tempo, como se fosse o tempo que nos em pede!!!


O tempo existe para nos chamar a atenção, para nos impedir, que desperdicemos não o tempo mas a vida, que mais triste poderá ser, que perder aquela riqueza que traz tudo, a vida o amor, o carinho de que vive no nosso paralelo só para procurar-mos ser mais ricos.





Porque os homens perdem a saúde para juntar dinheiro se depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde?

dalai lama.

Os americanos chamam a isto “Rat Race” a constante e incessante corrida Laboral, pelo e pró consumismo.
Este ratinho seja como e quando for, vai ter sempre tempo para roer um pouquinho de Queijo principalmente se for com uma boa companhia.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Vou esticar as velas, e sentir esta bela brISA!!!

Estou bem, mesmo bem, a vida ate corre de feição, o vento bate, nas velas da minha caravela desta casquinas de nos, solta no oceano.

Agora sinto que tenho destino, sinto que tenho para onde ir, sei que estas lá, sorridente a minha espera. Mas não sei e sofro de ansiedade por não estar perto de ti é estranho e não e justo estragar tanta felicidade apenas pela ansiedade da distancia, ou pelo básio que me deixa a tuas ausência, não é justo para com os sentimentos que nutro por ti, este tipo de sensação de "dor que dói e não se sente".

Como é possível sentir saudade, só pela distancio de umas horas, nem dias são!?

A verdade é que já não estava habituado a nutrir sentimentos tão fortes por alguém, no fundo estou novamente a aprender, a reaprender, reinventar, descobrir, sentimentos novos únicos, fantásticos, estou-te a descobrir e todos os dias descubro algo novo e ainda mais fantástico que no dia anterior.

Aquela noite, naquela praia, contigo, aquela areia que nos entra e se entranha ficando presa bem juntinho ao corpo, aquele céu com tantas estrelas que ate nos parecem tocar, as luzes reflectidas na agua, espelhando tantos suspiros...

Que sensação tão estranha, descobrir tanta felicidade

e agora sentir o peso que te perder teria na minha vida...

Continuo feliz... Muito feliz... Mas agora sinto também a responsabilidade de te fazer para sempre feliz...

Cada dia que passa traz novos desafios, vai haver dias de menos vento, de mares mais revoltos, dias difíceis em que teremos que navegar longe de terra dias em que o sol vai-se esconder, mas nesses dias eu apenas me terei de lembrar do brilho do teu olhar, do toque da brandura da tua face, do afago e das carícias das tuas mão...

Agora só me resta esticar as velas, e aproveitar esta bela brISA que sopra na minha vida.

Estou a navegar ate a terra do queijo :-D a verdade é que já lhe sinto o cheiro já não estou longe.