quinta-feira, abril 24, 2008

Ate já Bolinha.

Hoje vou vos contar uma historia,

É a historia de um menino de 12 anos e da sua irmã de 7, que depois de muito pedirem tiveram como prenda um cãozinho lindo lindo, a que chamaram bolinha, bolinha porque o menino ainda se lembrava perfeitamente daqueles pequenos livros infantis coloridos com janelinha para abrir e descobrir, "O Bolinha" bem e assim ficou bolinha.







Este menino e a irma nunca tinha tido um cãozinho, que alegria, era um bebe ainda, lindo e espevitado, ruia tudo, saltava corria, servia de bebe no carrinho da irmã, era doente nas brincadeiras de médicos, corria traz daquela bola de ténis amarela, detestava tomar banhoca, e sempre que podia fugia ainda molhado e ia rebolar-se todo na terra a mãe ficava furiosa quando sujava tudo.

O cãozinho cresceu como os meninos também, tornou-se um cão lindo e fantástico, doce e meigo mas senhor do seu espaço guardando sempre a sua casa, continuou sempre a não gostar de banhoca, agora gostava mais dos passeios e de ficar deitado na relva a apanhar sol.

Os meninos terminaram os estudos no liceu e foram para universidade, mas ele nunca os esqueceu, sempre que os vias brincava todo contente, a mãe tratou sempre muito bem dele e ele da nossa casa.

O menino e a menina voltaram casa crescidos, já adultos, mas nem eles nem o bolinha já mais se esqueceriam daquela bela infância...

Já velhinho esperava todos os dia pela chegada dos meninos para ter aquele miminho, mesmo nos dias em que estava mais cansado.

Nunca vou esquecer aqueles olhinhos castanho escuros cheios de amor, amor simples autentico, desinteressado.

O Bolinha foi mais importante na minha vida que muitas pessoa da minha familiá, o bolinha nunca ficou indiferente aos meus sentimentos, este lá sempre para mim, nunca nos abandonou, nunca me julgou, nunca me cobrou, gostou de mim, e eu adorei tudo naquele cão.

O bolinha morreu terça feira dia 22 de Abril de 2008, sossegadamente em sua casa, com 14 anos de idade as 18:30 da noite, olhando pela ultima vez para a minha mãe, "como que se estivesse a despedir"

segunda-feira, abril 14, 2008

E volto eu novamente aqui,
recorrentemente me evado da realidade confortavelmente logica ,
coerente, palpavel,
Evado-me