terça-feira, novembro 27, 2007

Vou rumar sem nunca me perder!

Tenho de rever toda a minha vida.

Tenho de rever a minha vida ate agora.

Tenho é de rever a minha vida a partir de hoje.

A verdade é que a vida, este nosso emaranhado de contactos, amigos, conhecidos
Ambições, desilusões, projectos, sonhos.... Bem não sei bem como a definir...
Mas a verdade é que ela se torna muito mais difícil quando temos alguma coisa a perder...
Ate agora a minha vida era simples... plana... ou pelo menos assim eu a fazia ser.

No fundo não havia nada nela que lá estivesse sem o meu consentimento.
Digamos que as coisas duravam na minha vida ate eu achar que elas já lá não deviam de estar...
Nunca tive medo dos cortes radicais... da mudanças... do desconhecido...
Nunca hesitei sempre que foi preciso arrasar aquele pequeno monte que se foi acumulando e me foi tirando o horizonte.

No fundo nunca tive nada a perder...
Não estou a falar daquelas coisas que damos como garantidas...
Estou a falar das nossas conquistas...

No fundo nunca me agarrei demasiado em lado nenhum...
Talvez resultado desta vida de marinheiro, de navegador de mares solitário...

Mas agora...

Agora é diferente... agora tenho algo a perder...
E a vida assim é tão diferente...

Encontrei uma Esmeralda... Pedra preciosa esta...
"Não foi preciso polir, apenas manter o brilho ancestral"

E agora se eu a perder????

É fácil viver sem saber... fácil ficar escondido nessa ignorância protectora...
Mas e agora... agora que sei que tu existes? Que provei o delicado acetinado dos teus lábios?

A verdade é que a minha vida mudou...
Agora tenho por que lutar...
Por ti para ti...
Por uma vida, por um futuro, vou traçar uma rota, encontrar o melhor caminho,
Vou atravessar este mar... sem medo sem receio me entregar a arte de navegar,
Vou rumar sem nunca me perder porque o meu norte és tu, e eu em ti me descobrir.


quinta-feira, novembro 22, 2007

Fotos de Familia!

Quem não tem um passado, certamente também não tem futuro.

De facto é verdade, e é ainda mais verdade quando podemos rever o nosso passado seja ele mais próximo ou distante.

E se o podermos rever com as pessoa que fizeram parte dele ainda melhor,

mas melhor só mesmo quando essas pessoas que foram importantes, o continuam a ser e ainda fazem parte da nossa vida, de facto é muito bom, rever rostos, sensações, emoções, rever sentimentos que pensávamos perdidos, e de repente encontramos tudo isto em tons de cepia, como momentos presos perdidos no tempo, bocadinhos de passado soltos.


Que bom que é poder-mos exclamar, eu lembro me daquele dia, daquela foto, e resgatarmos ate os cheiros as cores, e finalmente partilhamos diferentes pontos de vistas, recuperando aquela perspectiva perdida.

Acho que nos chegamos mesmo a descobrir, ao redescobrimos uma parte de nos que pensávamos perdida...

Este domingo tive um momento assim magico…

segunda-feira, novembro 19, 2007

O passado

Quando tinha ai uns 16 ou 17 talvez não sei bem, li uma vez uma frase, num livro que encontrei ao deambular pelas coisas do meu pai, era um livro de filosofia, que lhe tinha sido oferecido, esta frase marcou-me, primeiro porque não a entendi, não entendi o sentido e achei-a totalmente fora do contexto, fique intrigado, pensei vários dias sobre aquilo, porque teria uma fazer tão simples tanta importância? Qual poderia ser o seu sentido?? Acabei por perguntar o seu significado a minha professora de filosofia da altura, e nunca mais a esqueci, por numa frase tão pequena e aparentemente tão descontextualizada explicar porque é que o passado é tão importante para nos definir, por explicar porque sempre que nos quereremos dar a conhecer falamos não só do que somos mas do que fomos ate ali, falamos não do agora, mas do caminho que fizemos ate então.

Nos não somos uma mera soma das partes, somos tudo o que vivemos, sentimos e fizemos sentir, no fundo como diz Fernando Pessoa, são as pedrinhas que apanhamos no caminho que nos vão permitir fazer o nosso castelo,

"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

A frase é: "o cinzento é cinzento!?"

Será possível esta farser querer dizer tudo isto?

PS: Gostava de saber as vossas opiniões/emoções sobres isto, divaguem a vontade eu estou interessado.

Eu realmente quero saber quais são os fogos que vos consomem.

domingo, novembro 18, 2007